historico

A normalista -OST-70 x50-1980.Autor : Maria Gilka

 
Piolin- ost- 70 x50 Maria Gilka

Ateliê Atenas 2011-Marianice Terra Bart .



Tecendo  tapete tipo persa- OST-50 x40- 1987
Maria Gilka

Ateliê Atenas- Marianice Terra Barth- artista plástica e escritora.
 




 
 
Rubes Parada e Kave Kavian.

Angra dos Reis- OST-40x50- 1998-autor Kave Kavian

Natureza Inanimada-OST-70 x50 1999-
 autor- Kave Kavian






















Maria Gilka- " Café da manhã" OST-40 x50-1978

























 





Flores e Frutos- OST-100x100-2011-Autor Maria Gilka.
Acervo Vera e Dr. Palma.


















































 



Vencida pela tecnica -OST-120 x90-1981autor
-Maria Gilka
Adicionar legenda





















































 

Paisagem Jardim da Aclimação SP.OST 50 x40 1978.
 autor. Maria Gilka

Jardim da Aclimação. OST- 40 x50.1979. Medalha de Bronze do Salão ASPBA.
Autor. Maria Gilka

Arredores de Embu das Artes SP. OST-40 x50 1988.
 Autor Maria Gilka.

Primavera Fazenda Santa Luzia.Amparo.SP OST 40 x50 1998.
autor Maria Gilka

Jardim da Aclimação. SP. OST 40 x50.
autor:Maria Gilka.





Estudo de nu. OST- 50 x40.1980.
autor:Maria Gilka























































 








Moça com lenco portugues.OST 70 x50 1972.
autor: Maria Gilka















































 

















Perfil -OST-80 x50- 1975-
autor" Maria Gilka "
Menção Honrosa no I Salão ASPBA- SP





Natureza inanimada .OST.50 x40
 autor.Maria Gilka

Natureza inanimada.OST 40 x50 1979
.Autor:Maria Gilka

Natureza inanimada. OST 50 x40 .1979.
Autor: Maria Gilka


Natureza inanimada. OST.40 x50 -2000.
Autor Maria Gilka.







































Fazendo doce de laranja.OST 70 50 1978.
autor: Maria Gilka

 




Moça bonita com saia de fita.OST.90 x50 1999.
 autor Maria Gilka.

 












artista pintando -OST´70 x50 -1985- autor: MariaGilka.











































 




Primavera :OST- 70 x50 -2010-Autor: Maria Gilka.
Premiado no Salão da Primavera  da APBA.





 







Desconfiar é matar a amizade
 
 




Mulata no sofa vermelho.OST-120 x90.1980
autor: Maria Gilka
Grande Medalha de Prata na Mostra Brasileira de Arte Expofair- Lisboa- Portugal.
Medalha de Ouro no Centro Internacional de Arte Contemporânea- Paris- França 

 Maria Gilka -Moça- OST-70 x50 1979.
Menção Honrosa noIII  Salão Oficial de Belas artes de Juiz de fora- MG.

 Maria Gilka-Ateliê do professor Salvador-ost50 x40 1980.
Menção Honrosa no Salão de Belas Artes do Colegio Arquidiocesano. SP.


 





Muito pior que um inimigo é um mau amigo.






Moça-OST-40 x30- 1997- autor:Maria Gilka.






























Será arte? 

Ferreira Gullar

Pode ser que me engane, mas estou convencido de que a pessoa nasce poeta, ou pintor ou cozinheiro.








Escrever um poema, pintar um quadro, fazer um filme, uma peça de teatro, uma composição musical, enfim, fazer o que se conhece  como obra de arte, sempre requer do autor o dominio de um " métier", de uma linguagem propria a cada um desses gêneros artísticos, além, é claro, do talento, sem o qual aquelas outras condições não adiantam de nada. 
Sem o dominio do oficio, ninguem vai adiante, mas o que torna  aquele saber uma obra de arte é o talento, que não se aprende no colégio.Mas o talento não está por sua vez desligado dos recursos técnicos que tornam possivel a realização da obra.Noutras palavras, quem nasceu com a vocação de pintor logo se idenfifica com o primeiro belo quadro que vê.Não apenas o acha belo:deseja criar algo dentro daquele universo; as cores, as formas, a expressão nascida delas são algo que o fascina e atrai.Não estou inventando nada.
 











































 
Santa Ceia- OST-300x600-1980-
 autor- Arlindo Castellane de Carli.
Acervo de Maria Gilka.



Acacio Gouveia- Paisagem- OST- 40 x60.Avervo da APBA.
 











Maria Gilka-Flores e frutos-óleo sobre eucatex-90 x120-2000-
 Acervo da Pinacoteca Municipal de Amparo. SP.












 Pintura do natural no Ateliê Atenas O modelo e a interpretação do artista.
Obra( inacabada)  do artista Kave Kavian- OST 50 x40- 2008












Maria Gilka- Ary- ost-50 x40 -2001.




"Seu impressionismo avançado se manifesta espontâneo quando retrata a figura humana;conhecedora profundada teoria e da técnica,sem perder o cunho de sua própria personalidade, consegue traduzir a perfeição que envolve o retrado não apenas com a copia dos traços que caracterizam o modelo; vai mais longe, consegue captar o espirito que anima a pessoa naquele instante." ( Francisco Cimino)



























 




Claudia Costin, ( Secretaria de Estado da Cultura na época) no Clube de Campo São Paulo. Ao fundo a artista plástica Maria Gilka em frente a uma de suas 3 obras  que participaram do Salão de Arte dos socios do clube.

 



Segundo o artigo 44 do Estatuto da APBA -" A Assembleia Geral dos Associadoas, poder soberano da Associação, deverá reunire-se ordinariamente
I-Anualmente, na segunda quinzena de matrço, para discução e aprovação dos atos administrativoa e financeiros da Diretoria e do Conselçho, referentes ao exercicio do ano anterior.
II- Bienalmente nesse mesmo periodo, para a eleição da terça parte do Conselho dos Suplentes, da Comissão Fiscal e da Diretoria.
Até ser intimada  em novembro de 2012, a retirar desse blog os textos considerados ofensivoa a Associação pelo atual presidente da Diretoria,  não tive qualquer contato com nenhum artista da Associação por isso ignoro o que aconteceu por lá. Não sei se houve na segunda quinzena de março de 2012, a Assembleia Geral Ordinaria anual para a prestação de contas.
Espero que a Assembleia Geral Ordinaria Bienal para a eleição da nova diretoria para o bienio 2013-2014, seja convocada, que os associados estejam com suas anuidades pagas compareçam e votem nos melhores candidatos,  mesmos que seja chapa unica com os mesmos candidatos.


   







Torquatro Bassi-  Fim de tarde- OST 60x90. sem data. Acervo de Maria Gilka.( este quadro foi comprado  em Santos, SP.pelo meu avô Adolpho Augusto Bastos diretamente do artista)






























 







 

















































 

























































INFORMATIVO APBA








 

















































 






 


















































 
 



























































 


















































 

 
 





 

















































 





 


 

















































 
 

















































 























































 
























































 






























































 





























































 


































































 


















































 







 























































 


















































 

 



























































 



















































 
 






 

















































 


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ente


























































Caro(a) Artista

Passados quatro meses da última edição, estamos lhe entregando

mais um “Informativo APBA”. O significativo atraso

ocorreu por falta de verba.

Como é de conhecimento de todos, a APBA continua com

o orçamento limitado em função da dívida acumulada pela

gestão anterior. Ainda assim, estamos conseguindo, com

ajuda dos poucos, mas fiéis associados, a honrar os acordos

firmados. Já quitamos 14 dos 24 meses de condomínio

em atraso (R$ 1.238,74 cada parcela), e simultaneamente

estamos pagando o valor correspondente ao mês vigente.

Conseguimos saldar a dívida que tínhamos com os advogados,

no valor de R$ 4.000,00 (8 parcelas de R$ 500,00),

relativa ao mandado de segurança impetrado, sem fundamento

plausível, contra a APBA. Pagamos até junho, 13

parcelas de R$ 860,00 de juros do cheque especial. O total

da dívida paga até o momento ultrapassa R$ 31.000,00.

Isto sem contar com as despesas fixas, obrigatórias.

Nesta gestão conseguimos colocar as contas em dia, mas

ainda assim a APBA necessita reforçar o caixa, e isso só é

possível com a boa vontade dos associados, pagando a

taxa de anuidade em dia. Esperamos a compreensão de

todos e ao mesmo tempo agradecemos aqueles que continuam

contribuindo, para que a entidade se mantenha viva.

José Carlos Acerbi


























































 
 

























































 

























































 

























































 
























































 






 


















































 

 

 
 





 


















































 








 


















































 























































 






 


















































 
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Natureza inanimada.OST 0x60 1998 autor Maria Gilka

Brincado com o Rod-OSM. 30x20.1978.Maria Gilka

Estudo para um Anjo-Broze-50x70x100.autor.Maria Gilka

Musicos serie "Retirantes" 90 x50 autor Pedro Alzaga.

As irmãs .OST.120 x90  data) Tony Kogel
















































GALERIA

TEATRO


























































 






 
























































 






















































 






















































 



















































 
























































 


























































 
 




 


















































 

 
























































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Detalhe do mar de Perequê

Barcos de pesca em Perequê








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São Paulo 1 de janeiro de 2013.
Estatuto da APBA
Título IV
Capitulo único
Das Assembleias Gerais.
Artigo 44- A Assembleia Geral dos Associados, poder soberano da Associação ,deverá reunir-se ordinariamente.
1-Anualmente, na 2 quinzena de março, para discução e aprovação dos atos administrativos e financeiros da Diretoria e do Conselho, referentes ao exercício do ano anterior.
2-Bienalmente, nesse mesmo periodo, para a eleição da terça parte do Conselho dos Suplentes, da Comissão Fiscal e da Diretoria.
Paragrafo único
A Asembleia Geral Extraordinaria será realizada sempre que os interesses sociais a exigirem e especialmente para alienar bens, dissolver a A|ssociação, destituir membros da Diretoria, do Conselho, da Comissão Fiscal e para alterar o Estatuto.
Vamos aguardar a segunda quinzena de Março de 2013,quando haverá a eleição da Comissão Fiscal e da Diretoria.










































































eira, 28 de Março de 2012 16:04

 


A


Senhora Maria Gilka

Os nomes que estão na lista são nomes de pessoas que constam no sistema como sócios, realmente ficaram faltando alguns nomes pois verifiquei que não foi enviado mais duas paginas que eu havia feito, e não tem mesmo mais de 200 sócios pois muitos não pagam as mais de 2 anos e outros se desligaram da APBA. estou te mandando a outra lista que ficou faltando, e o nome da Senhora não está porque imagino que a senhora já esteja ciente da assembléia por, isso  não coloquei o nome da senhora na lista.

Grata
Aline
 


     Antes de mais nada, parabéns pela linda exposição, muito chique, e pelo sucesso que seu quadro fez. Também aproveitei para conhecê-la (só tinha visto  fotos antes).  Tenho andado trabalhando e viajando, não tenho tido muito tempo para computador.
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A Justiça e os pedidos absurdos

08 de setembro de 2011  
- O Estado de S.Paulo
Por causa do dinamismo e da heterogeneidade da sociedade brasileira, a introdução de novas leis é um processo complexo. Além de dar ensejo a pretensões muitas vezes exageradas e até abusivas, as mudanças do ordenamento podem propiciar maior sobrecarga de ações nos tribunais, provocando acirrados debates nos meios forenses e acadêmicos, até que os tribunais superiores firmem entendimento comum e uniformizem a jurisprudência.
Isso aconteceu com a Constituição de 1988; com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), de 1990; com o novo Código Civil, que entrou em vigor em 2002, depois de tramitar três décadas no Legislativo; e com várias outras leis no campo do direito penal e trabalhista. Como era inevitável, a estabilização das expectativas dos cidadãos e das empresas com relação ao alcance desses textos legais foi um processo demorado, que disseminou em seu início mais incerteza do que segurança jurídica.
É à luz desse processo de progressivo ajuste de leis novas em uma sociedade dinâmica e heterogênea que se deve entender a preocupação da Justiça de pôr fim a pedidos infundados e abusivos, que costumam ser formulados após o advento de institutos jurídicos inovadores. É esse, por exemplo, o caso das ações de indenização por dano moral, que vêm crescendo em progressão geométrica. Só no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, elas aumentaram 3.607%, entre 2005 e 2010.
Para muitos juristas, esse aumento decorre do amadurecimento da sociedade e da consciência que os cidadãos passaram a ter de seus direitos. Nos últimos anos, contudo, os tribunais detectaram o risco de desvirtuamento da ideia de dano moral, dado o crescente número de processos impetrados por litigantes oportunistas.
Consumidores inveterados de cigarros, por exemplo, passaram a acionar as empresas do setor de fumo, acusando-as de terem sido responsáveis por seu vício. Clientes de bancos passaram a pedir vultosas quantias a título de ressarcimento por terem sido parados nas portas giratórias das agências ou por terem tido cheques devolvidos por divergências com relação à assinatura. Em cidades atingidas por catástrofes naturais, como ocorreu este ano em Teresópolis e Nova Friburgo, moradores que não foram vítimas de deslizamentos e enchentes processaram o poder público e concessionárias de energia. Houve ainda quem processasse donos de pista de patinação no gelo, por ter sofrido queda provocada por imperícia e falta de habilidade. E há até casos de pessoas que entraram com pedido de indenização por danos morais contra parentes, alegando terem sido agredidos verbalmente em discussões familiares.
Para muitos juízes, esses litigantes estariam tentando se locupletar, obtendo "dinheiro fácil". No Rio de Janeiro, o titular da 28.ª Vara Cível negou indenização de R$ 1,2 milhão a um ex-fumante, alegando que ele sabia o risco de sofrer doenças pulmonares quando passou a fumar. Na comarca de Pedregulho, em São Paulo, um juiz do Juizado Especial Cível e Criminal rejeitou o pedido de indenização de um cliente de banco atingido pelo travamento da porta giratória, alegando que ele "deveria se enclausurar em casa ou numa redoma de vidro, posto que viver sem alguns aborrecimentos é algo impossível". No caso do litigante que caiu na pista de patinação, o magistrado responsável pelo caso absolveu o proprietário, afirmando que tombos são inevitáveis nesse tipo de esporte e que a autora da ação "assumiu o risco de queda", por não ter a menor experiência com patins. E, no caso do litigante que processou os cunhados, o Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu que "o ordenamento jurídico não impõe aos familiares a obrigação de se amarem" e que, "em famílias numerosas, é comum que haja divergência no que diz respeito a visões de mundo e ânimos".
Decisões como essas mostram que os tribunais estão conscientes dos problemas de entendimento e dos riscos de abusos inerentes à entrada em vigor de leis mais modernas em nosso ordenamento jurídico. 
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A Matriz de Nossa Senhora do Amparo na cidade de Amparo, Estado de São Paulo, é maravilhosa.A Via Sacra com as figuras em tamanho natural, o forro da Igreja,as faces de todos os apostolos, e os profetas, para não falar nos confecionarios em jacaranda da Bahia entalhados, e as pintuiras especiais das colunas imitando marmore, que mesmo depois de tantos anos não ha um só descascado, prova que os pintores eram mestres, e faziam suas obras para durar.Na Capela ao lado do altar da  nave central, dois magnificos quadros pintados por Benedito Calixto  de grandes dimensões que ocupam toda a parede, de um lado a ultima ceia e do outro o lava pés. Ha uma bacia de prata que está em terceira dimensão.É tudo lindo e grandioso. Maravilha!

................... escreveu: "Exatamente. As pinturas de Benedito Calixto estão na Capela do Santíssimo. E, no batistério, há uma réplica( ou melhor dizendo uma cópia)  de uma pintura de Almeida Júnior ("O Batismo de Jesus"), pintada pelo grande Leandro Frediani. A pintura original foi levada pelo então governador Adhemar de Barros e, segundo consta, estaria na Pinacoteca do Estado."


 
 
 
 

Maria Gilka,
você é competente na Tela e na telinha.
Vai ter sempre a minha admiração.
abraço.
Vanderley




BIOGRAFIA
Roberto Stavale nasceu na cidade de São Paulo, no Bairro da Bela Vista “Bixiga”, Estado de São Paulo, no dia 31 de Maio de 1941.
 
Artista Plástico, Gráfico, Escritor e Poeta.

Em Fevereiro de 1959 Ingressou aos 17 anos na Associação Paulista de Belas Artes, na qual inda jovem, até o ano de 1969, ocupou os cargos eletivos de: Conselheiro, Diretor Bibliotecário, Diretor de Patrimônio e Roteirista de Excursões Artísticas.  Por ocasião das comemorações do Jubileu de Ouro da entidade em 1992, foi agraciado com o Diploma de Sócio Benemérito.
 
Destacamos os seguintes artistas plásticos que participaram das suas excursões e andanças nos campos, praias e cidades pintando paisagens e marinhas: Innocencio Borguese, Vicente Di Grado, Mário Zanini, Sante Bullo, José Maria Da Silva Neves, Flávio de Carvalho, Glycério Geraldo Carnelosso, Salvador Rodrigues Junior, Salvador Santisteban, Cirilo Agostini, Ângelo Simeone, João Simeone, Maestro Alberto Marino, Affonso Caruano, Arlindo Ortolani, Carlos Ayres, Elvin Alves, Laszlo Zinner, Mário de Oliveira, José Lino Zechetto, Nestor Peres e José Procópio de Moraes, entre outros.
 
Seu estilo é o expressionismo. Além de pintura a óleo, acrílica, aquarela, guache e pastel; pesquisa outras texturas. Faz xilogravuras, pirogravuras e artes gráficas digitais. Realiza sempre exposições individuais. Participou e participa de diversos Salões de Artes, onde obteve diversos prêmios honoríficos.
No ano de 1962, com vinte e um anos, por ocasião da XXI Exposição Coletiva da APBA, a sua paisagem "Recantos de Guarulhos", OST - 0,70x1.00 - 1962 - foi agraciada com o "Prêmio Irmãos Jamelli", honraria cobiçada por todos os pintores da época. O prêmio era constituído de um cavalete para estúdio, uma maleta de madeira  para pinceis e tintas e dez telas tamanhos a escolher. O cavalete é de seu uso diário. A caixa depois de muito uso, está guardada com carinho. As telas estão, certamente, depois de pintadas, penduradas em algumas paredes.
Participou do Salão do Jubileu de Prata da Associação Paulista de Belas Artes, em Março de 1967.-
Como convidado participou da Primeira Exposição de Desenho, Pintura e Gravura, realizada por ocasião da inauguração da nova sede da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, no Parque do Ibirapuera, em Agosto de 1968.
Foi um dos integrantes do Primeiro Salão Da Paisagem Paulista em 1969, organizado pela APBA.

 Expôs seus trabalhos como fundador dos Salões de Artes de Santa Bárbara do Oeste, Sumaré, Americana e Itapetininga, todos nos Estado de São Paulo.
Sua obra “Praia do Sonho”, OST, 60x80 cm. 1969,  faz parte do Acervo Artístico da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.
É Artista Fundador do Museo D´Arte Italia-Brasile, na cidade de Pomezia, Itália, com sua obra "Parati", OST, 40x50 cm. 1968.
Foi convidado Our Concour para a participação da VI Biennale Internazionale  Dell`Arte Contemporanea De Firenze, de 1 a 9 de Dezembro de 2007, e da VII Biennale Internazionale Di Roma, de 20a 30 de Janeiro de 2008, pela Curadoria da Galeria Spazio Surreale - São Paulo.
Em Julho de 2008, foi convidado pela diretoria da APBA, para realizar uma exposição individual na sede da entidade, como homenagem aos preparativos dos seus cinqüenta anos de permanência na Associação.
 
Ainda nos anos sessenta junto com outros artistas plásticos lançaram a revista de artes: "Resenha Artística", a qual mantiveram durante anos por puro altruísmo.

 Sua formação é administrativa. Empresário, hoje aposentado, que sempre fez das artes, o seu melhor modo de vida.

 Nas artes plásticas, gráficas e digitais é autodidata.

 Na literatura compõem seus poemas, contos, crônicas e ensaios para teatro desde o tempo de ginásio.
Em novembro de 2005, foi indicado pelo Acadêmico Ernesto Bechelli, e aceito por unanimidade, para fazer parte da Academia Itanhaense de Letras, como Acadêmico Correspondente.  Sua posse como Acadêmico Correspondente Nº 08, ocorreu em 18 de Março de 2006.
 Foi fundador do Tablóide Café Literário
Escreve para jornais e revistas.

Livros Publicados:

1998 - "Manobras Na Noite" - Autobiografia Poética
1999 - "Murmulhos" - Autobiografia Poética
2002 - "Poesia Do Brasil” - Antologia - Volume 2
2002 - “Poésie Du Brésil” – Antologia – Volume 2
2002 - "Metáforas" - Autobiografia Poética
2003 - “Antologia Em Prosa ” – Antologia
2004 - “Contos E Recontos“ – Contos
2006 - “Varal De Lembranças” – Contos E Crônicas
Livros A Serem Publicados:

"Eterno Entardecer" - Autobiografia Poética
"Histórias Do Tio Bob




"Reagindo contra a ilegalidade, não se incorre em delito."

Rui Barbosa
(De: 
Enviada em: quarta-feira, 24 de agosto de 2011 07:15
Para: arbasp@arbasp.com.br
Assunto: Re: ENC: Francisco Damico




   
 

Prezada Maria Gilka,

Veja, abaixo, que acabo de receber, diretamente do dr. Francisco Damico, aquele mesmo e-mail enviado aos associados da APBA. Nem abri, por já conhecer o conteúdo. A que fato será que se deve o envio? rssss

Abaixo do e-mail dele, há um do prof. Acerbi, que foi encaminhado a ele.

Abraço do


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Francisco Damico em 2010, com a artista plástica num Salão da APBA


São Paulo, 19 de agosto de 2011


Caríssimo Dr. Francisco Damico
Associado nº 19687

Acusamos o recebimento do documento de esclarecimento dos fatos que gerou o processo protocolado na Vara do Juizado Especial Criminal (nº 050.11.028914-5).
Informamos que todo o conteúdo foi divulgado para a Diretoria, Conselho e aos associados inscritos no mailing eletrônico da APBA, conforme sua solicitação.
Reconhecendo os serviços prestados por à APBA, mantemos o título de “Sócio Benemérito”, conferido a V. S.
Colocamo-nos à inteira disposição.

Atenciosamente

José Carlos Acerbi
Presidente
Associação Paulista de Belas Artes

 





 



Prezada Maria Gilka,

Veja, abaixo, que acabo de receber, diretamente do dr. Francisco Damico, aquele mesmo e-mail enviado aos associados da APBA. Nem abri, por já conhecer o conteúdo. A que fato será que se deve o envio? rssss

Abaixo do e-mail dele, há um do prof. Acerbi, que foi encaminhado a ele.

Abraço do

Assunto: Fw: Francisco Damico


 





 
 




 

 
 
 
 
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Participei dessa exposição a convite de Geanete Reinis , presidente da ARPA- Artistas Plásticos Associados- .
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Prezado Associado/Amigo da APBA


1. Recebi da secretaria da APBA o e-mail anexo, sobre eleições na APBA.

2. Apesar de solicitar a essa secretaria, informações sobre a(s) chapa(s) concorrente(s) e respectiva composição, até hoje (24/3) não recebi qualquer resposta, nem propaganda, nem programas de quem se candidata à direção dessa instituição.

3. Na eleição ocorrida em março de 2009, participei  da chapa encabeçada pelo atual presidente, como vice-presidente, tendo na ocasião sido elaborado um programa de trabalho, divulgado a todos associados, juntamente com a chapa concorrente, antes da eleição.  O mesmo fiz quando fui candidato a presidente, em 2007. É esta a maneira de agir de pessoas cultas, civilizadas e,  principalmente, profissionais.

4. No final de  minha gestão, apesar de inúmeras dificuldades durante seu transcorrer, conseguimos entregar ao presidente eleito uma associação com situação financeira  apertada mas equilibrada, com apenas um condomínio em atraso (basta conferir os balancetes da época,  elaborados pela contadoria,  para confirmar). O que foi feito em prol da APBA em minha gestão, está nos relatórios entregues e constantes nas atas do Conselho. Quem quiser saber o que foi feito, posso informar. Ao longo da gestão do atual presidente, procurei colaborar sempre que necessário, mas, de maneira franca, tivemos inúmeras discordâncias, sobre a maneira de administrar a associação. Não participei de decisões administrativas na atual gestão, nem sei porque chegou-se a tal atraso no pagamento dos condomínios, na queda no número de alunos etc. Desde dezembro de 2010 não fui mais a APBA. Quando deixei a presidência, em 2009, fi-lo por não sentir entre os associados e colegas  de diretoria (com exceções),  disposição para o trabalho sério e dedicado necessário para, não só reerguer, como manter a entidade em funcionamento. Propus-me a auxiliar o novo presidente, mas logo senti que meu auxílio não era lá muito benvindo, ou que eu não era muito bem compreendido. O balanço da atual gestão pode ser exemplificado pelos 15 condomínios em atraso, pela demissão de funcionários da secretária (procurem saber as causas), e pelo "novo" site, onde a página de abertura exibe uma chamada para um salão realizado em junho de 2010.

5. Não sei quem são os candidatos a esta eleição, nem conheço seus programas, se é que tenham algum para trazer a público. Não se dirige uma instituição clamando pela sua tradição, mas apenas com competência, necessária para, antes de resgatar as glórias do passado, mantê-la aberta. Espero que quem  vier a dirigir a APBA, possa ter essa competência.

6. Estou encerrando minha participação na atual diretoria de maneira diversa daquela que eu gostaria. Eu teria ainda dois anos de mandato como membro do Conselho da APBA, mas não pretendo cumpri-lo. 

         Agradeço a todos que sempre me prestigiaram na APBA, e aos muitos amigos que ali conheci.

                           Atenciosamente,
                                                              Walter Handro







São Paulo, 20 de abril de 2007






São Paulo, 20 de abril de 2007





Prezado associado da APBA





       Acabo de assumir a presidência da diretoria administrativa da APBA, para o mandato de 2007/2009. Tenho uma história de apenas cinco anos na APBA, onde participei regularmente de suas exposições, e fui suplente do conselho deliberativo e membro efetivo do conselho fiscal. Sou artista plástico (pintor) há dez anos (se quiser conhecer alguma coisa de minha biografia artística e trabalhos, visite www.galeriaabaporu.com.br). Desde 1962 milito na área de pesquisa científica e docência: sou professor titular (aposentado) da USP, área de fisiologia e biotecnologia de plantas.

       O meu contato com a APBA permitiu-me ver o quanto essa entidade tem sido importante na divulgação das artes plásticas e na formação de artistas em São Paulo. E também quanto essa instituição tem diminuído sua participação nessas áreas.  Instado por alguns colegas da associação, dispus-me a empreender a tarefa de, juntamente com todos,  iniciar o trabalho de colocar novamente a APBA no lugar que ela merece no meio artístico de São Paulo.

      Encaminho em anexo, um diagnóstico que nossa diretoria fez da situação da APBA, e das medidas necessárias para sua recuperação, na nossa visão.

      Para consecução das nossas metas, precisamos, em primeiro lugar, do apoio dos associados, que é a fonte primária de nossos (parcos!) recursos.  Como você pode colaborar?



1 – Se você se afastou da APBA, por qualquer motivo, volte ao quadro associativo, e dê-nos um crédito de confiança. Pague somente a anuidade de 2007, não haverá débitos anteriores. Envie suas críticas e sugestões.



2 - Participe ativamente dos nossos salões e demais atividades; se você tiver alunos, estimule-os a participar. Convide seus amigos artistas a se associar à APBA, ou participar  de suas exposições.



3 – Se você tiver e-mail, comunique-nos imediatamente. Isto agiliza nossa comunicação além de proporcionar economia à associação.





                                                            Atenciosamente





                                                   

                                                 Walter Handro – Presidente da APBA
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O "X" da questão
A 2ª turma do STF rejeitou recurso do jornalista Alexandre Machado que pretendia ser indenizado por danos morais por texto de Jânio de Freitas, na Folha de S.Paulo. Machado alega ter sido ofendido por críticas que Jânio teria feito, em texto intitulado "O X do negócio", quanto a sua atuação como diretor de comunicação da Petrobras, especificamente no malfadado projeto que pretendia alterar o nome da estatal para "Petrobrax". A crítica de Jânio de Freitas - e de meio mundo naquela época - referia-se também ao fato de ter havido a contratação de uma empresa terceirizada para os iluminados estudos, sem licitação. Na análise do caso, o ministro Celso de Mello afirmou que as críticas que os meios de comunicação dirigem a pessoas públicas e a figuras notórias, "por mais duras e veementes que possam ser", são direito de índole constitucional e seu concreto exercício não sofre as limitações decorrentes dos direitos de personalidade. "O STF tem destacado, de modo singular, em seu magistério jurisprudencial, a necessidade de preservar-se a prática da liberdade de informação, resguardando-se, inclusive, o exercício do direito de crítica que dela emana", ressaltou o festejado tatuiense. (Clique aqui)







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 Publicado no  Jornal " O Diario de Noticias de São Paulo"

Maria Helena Sampaio é a nova vice-presidente da APBA



A artista plástica Maria Helena Sampaio, formada em Odontologia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) e em Direito pela Universidade São Francisco, campus de Bragança Paulista, com Mestrado pela FAI, é a nova primeira-vice-presidente da Associação Paulista de Belas Artes (APBA) desde o dia 10 de maio. Sua assunção à Primeira-Vice-Presidência se deve à renúncia da titular, artista plástica Maria Gilka, uma das que mais trabalhou pela eleição do atual presidente, professor José Carlos Acerbi, sendo seu ideário para a Administração que ajudou a eleger, sobretudo, a obediência ao capítulo primeiro do Estatuto Social, que trata das finalidades da APBA.

Fica a expectativa de que Maria Helena, profunda conhecedora dos assuntos relacionados à APBA, possa dar o seu efetivo contributo ao atual presidente, professor Acerbi (ele próprio ex-presidente da APBA por várias vezes!), bem como a toda a Diretoria Administrativa, materializando o sonho de alguns expoentes das Artes Plásticas de SP, entre eles Maria Gilka que, na condição de associada, ainda espera a realização de uma Assembleia Geral por parte da APBA, outra de suas promessas de campanha.

Maria Gilka nega enfaticamente, mas é do conhecimento de grande parte dos associados da APBA que grande parte do mérito da eleição do atual presidente, professor Acerbi, se deve ao empenho pessoal da artista plástica Maria Gilka, cuja combatividade conseguiu apear do poder uma Administração já desgastada, ao longo dos anos, por supostos desmandos administrativos.  


De: arbasp@arbasp.com.br [mailto:arbasp@arbasp.com.br]
Enviada em: domingo, 3 de julho de 2011 18:06
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Diretoria Adminstrativa ( Chapa Única) 
Presidente:- Mauricio Ferreira
1ºvice presidente:- Walter Handro
2º vice presidente:- Antonio Bernardes
1º Secretaria:- Daleth Ferreira Maia Dias
2º Secretaria:-Jiselda Oliveira
1º Tesoureira:-Idely Borghi
2º Tesoureira:- Olga Chinellato
Diretora de Sede:- Sonia Maria de Souza Mesquita Al.
Diretora de Artístico:- Maria Gláucia Caraviera.
Diretora de Biblioteca:- Miriam Marcia Bonetti.

Conselho Deliberativo ( chapa Única)

Membros Efetivos ( mandato 2009/2015)
Idely Borghi
Lamberto Fadel
Lea Von Hrabovsky
Nilza Morais Gonçalves
Walter Handro.

Suplentes do Conselho ( 2009/2011)


Anna Luiza Canfora
Damaris Serra
Daniéle Simone Onfroy du Loroux
Dircelina Alberani
Jiselda Aparecida de Oliveira
Marcos Antonio de Jesus Damascena
Maria Celia Ballio Tissot
Rumi Ichijó
Silvio Pereira Brasil 
Suzana Lemos Gomes.

2011.

 Comissão Fiscal ( votação individual) - Nomes sugeridos, entre os inscristos
Harumi Ogiwara
Jamil Gentil S. Pereira
Osvaldo Lopes Freire-


 

Santinho da propaganda politica de Maria Gilka candidara a membro da Comissão Fiscal  da APBA em 2009.



 .




Maria Gilka.Presidente da ARBASP- Amigos Resgatando as Belas Artes de São Paulo.



Paulo Vergueiro Lopes de Leão (São Paulo, 31 de agosto de 1889 - São Paulo, 1964) foi um pintor, gravador e professor brasileiro. Celebrado pintor oficial, ideologicamente ligado ao academicismo, produziu um vasto conjunto de obras de temáticas históricas e alegóricas.

Vida e obra

Por volta de 1908, Lopes Leão cursa ciências jurídicas e sociais na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Em 1913, obtem bolsa de estudos do Pensionato Artístico do Estado de São Paulo, partindo para Florença, onde estuda com Filadez Fosimi, na Academia de Belas Artes. Ainda em Florença, estuda gravura com Mazzani Zarini, na renomada Scuola d´Incisione all´Acquaforte. Em 1920, parte para Paris, onde aperfeiçoa seus estudos com Biloul.
Em 1924, retorna a São Paulo. Foi membro fundador da Sociedade Paulista de Belas Artes e presidente do Sindicato dos Artistas Pintores de São Paulo. Organiza e integra o júri da Salão Paulista de Belas Artes. Em 1936, assume a direção da Escola de Belas Artes de São Paulo e, a partir de 1939, dirige também a Pinacoteca do Estado. Participou de vários salões oficiais e exposições coletivas no Brasil e no exterior.
 A Associação Paulista de Belas Artes , tem no seu acervo , 10 pinturas de pequeno tamanho ,deste artista doadas pela familia  e  restauradas por Silvio Pereira Brasil, em 2009. 



Minha resposta as falsas acusações 
Ferrari Advogados S/C LTDA
Cópia  

Excelentíssimo Senhor Doutor  Juiz do Juizado
                  Especial criminal da Comarca de
                                    São Paulo.
Autos n. 11.028914-5/00
Controle n. 2873/2011- JE

                                                        Maria Gilka Bastos da Cunha, brasileira, casada 77 anos de idade, professora, advogada, artista plástica, portadora da cédula de identidade RG- 1971.461 SSP/SP, inscrita no CPF sob o nº 027.95.7228-49, residente e domiciliada nesta Capital na rua Atenas 196- Jardim Europa, postulando por intermédio de seu advogado e procurador signatário, nos autos do “Pedido de explicações “em epígrafe intentado por Francisco Damico ,processo em curso por esse MM. Juízo e Oficio respectivo, comparece respeitosamente diante de V. Exa. Dentro do prazo legal, para responder às indagações por ele formuladas, e a seguir articuladas:
                                                                       Conta do presente pedido de explicações que em 20 de março de 2011, o requerente foi informado por sua amiga Geanete Reinis, que a Sra Maria Gilka Bastos da Cunha, ora interpelada, por telefone, teria assacado, aleivosamente, conduta desabonadora à sua honra.
                                                                       Assevera, tambem, que em mensagem eletrônica proveniente do e-mail pessoal da interpelada, esta teria atribuído ao requerente a compra irregular de quadros do acervo da APBA- Associação Paulista de Belas Artes, destacando da mensagem eletrônica reproduzida em seu petitório a seguinte frase:...Segundo outros boatos o atual presidente estaria vendendo quadros do acervo sem convocar a Assembleia  Geral Extraordinária, como manda o Estatuto da APBA ( Artigo nº 44, parágrafo único)O Dr. Francisco Damico teria comprado uma série de pequenos quadros (10) de Lopez de Leão doados a APBA, pela família do artista já falecido” Esta informação poderá ser confirmada pelo presidente do Conselho Deliberativo da APBA Sr. Silvio Pereira Brasil, que restaurou esses quadros, e pediu demissão do seu cargo  em 2010,quando o presidente da Diretoria Sr. Mauricio Ferreira, não concordou com a realização da Assembleia Geral Ordinária anual para a prestação de contas do periodo anterior ( artigo nº44, nº I do Estatuto).
                                               Nesse sentido, acerca do conteúdo fático necessário à compreensão de eventual controvérsia o requerente destaca dois episódios e indaga: 1) se a aqui interpelada confirma o que teria dito ao telefone para a artista plástica Geanete Reinis, no dia 20 de março de 2011, vale dizer, se este, requerente, estava contribuindo financeiramente com a associação com a finalidade de tirar proveito em uma possível compra de peças da mesma? E 2)  se a ora interpelada, no que concerne ao teor da mensagem eletrônica proveniente de seu e-mail pessoal, confirma sua autoria e seu conteúdo quanto a acusação atribuída ao Dr. Francisco Damico de que teria comprado quadros do acervo da APBA de forma irregular?
                                               Todavia, antes de ingressarmos na analise da  interpelação em si, e desfazer errônea impressão oriunda do acima relato, evitando assim eventual querela penal, caberia, a nosso ver, um enfoque preliminar.
                                               Conforme restará demonstrado, há absoluta impossibilidade da ora indagada intencionar difamar ou injuriar o requerente uma vez que uma senhora com 77  ( setenta e sete)anos, com as qualidades que possui, com os antecedentes que compõem sua personalidade, que não se harmonizam com os fatos que lhe são atribuídos, não cometeria qualquer ofensa à honra de quem quer que seja, como de fato não cometeu, particularmente quando sua estrutura de caráter, bem constituída, se desvincula completamente de qualquer imputação de conduta desabonadora para enxovalhar a honra alheia.
                                               Precisamente por isso, o presente procedimento que traz a requerida ao pretório criminal aberto, sob a suspeita de infração moral e social, cria-lhe, desde logo, uma aura de demérito que lhe afeta sobremaneira, não sendo truísmo afirmar que seu simples deflagrar, aflige e lesa.
                                               Com efeito, o que se nota do pedido de explicações formulado é a ausência  de elementos claros e concisos, demonstrativos da insofismável intenção da requerida de menosprezar ou achincalhar gratuitamente o requerente e, assim, não se configura a injuria ou a difamação sugerida pelo requerente pois, ausente o seu elemento compositivo, o dolo específico, ou a consciência e vontade de ofender a honra alheia ( reputação, dignidade, ou decoro)
                                               Pois bem:
                                               No caso em apreço, o que se procura saber, por meio da explicação, é o que realmente quis dizer a requerida, diante do teor contextual da declaração da Sra Geanete Reinos, bem como o texto de uma mensagem eletrônica de autoria dela, requerida. Em outras palavras, as explicações que serão aqui apresentadas, se destinam a esclarecer se a inferência do requerente corresponde ao que a interpelada pretendeu exteriorizar.
                                   Todavia, desde já, é imperioso que se destaque o ataque desnecessário e ofensivo à moral da requerida nesse pedido, posto que contraditório, na medida em que inicialmente requer explicações para uma provável  intenção  da requerida em difamar, ou injuriar e, logo em seguida, e antes mesmo das pretendidas e requeridas explicações, praticamente acusar a interpelada como se a mesma efetivamente houvesse injuriado ou difamado o requerente pois , segundo seu dizer a requerida “ aleivosamente propalou, de forma irresponsável e sem medir consequências com afirmações  infundadas” dizendo, ainda, “ inconcebível que declarações feitas dessa gravidade, feita por uma artista plástica, vice Presidente da APBA, possa ficar solta no ar, conspurcando este bem maior que nos custa tão caro ( a honra)”( destaquei)Bastaria uma conversa franca e aberta para que tudo ficasse esclarecido, mas o requerente optou por afirmar que a requerida “ ou bem apurou fatos concretos que subsidiem as alegações, ou quando menos, e o mais provável aleivosamente propalou, de forma irresponsável e sem medir conseqüências, afirmações infundadas,” Ora, com elevada dose de subjetivismo, sem antes apreciar as explicações que serão aqui apresentadas, o requerente atacou a moral da requerida pois, como mencionado, tal conduta jamais se coadunaria com as suas características pessoais acrescentando-se que, como fundadora do movimento Amigos Resgatando as Belas Artes de São Paulo , seria a última pessoa a desejar ou propalar a desagregação dos artistas que seguem a APBA e, jamais iria se indispor ou menoscabar a honra alheia e, muito menos, daquelas pessoas que dão o merecido valor e prestigiam as belas artes, como é o caso do requerente.
                                               Mas , vamos aos fatos:

Primeira pergunta: Indaga-se à interpelada se confirma  o que teria dito ao telefone para a artista plástica Geanete Reinis no dia 20 de março de 2011, que o requerente  “ estava contribuindo financeiramente com a associação com a finalidade de tirar proveito numa possível  compra de peças da mesma:?

Resposta: Não !!!
Na verdade, a requerida ligou para Geanete Reinis que presumidamente era uma amiga, para pedir o seu voto para a chapa do Professor José Carlos Acerbi, da qual era candidata  a Vice Presidente  da Associação Paulista de Belas artes, APBA. Lembra que na oportunidade, , Geanete Reinis  ficou muito surpresa pois em conversas com  o Sr. Mauricio Ferreira, na época o Presidente da Diretoria Administrativa a APBA, este lhe dissera que, atendendo aos pedidos dos associados, era candidato a reeleição em  uma chapa única, e ainda afirmou que não conhecia nenhuma Maria Gilka.
                            Nesse momento, a requerida desmentiu a afirmação do Sr. Mauricio Ferreira e asseverou que a maioria dos associados não estava nada feliz com a administração dele , Sr. Mauricio tanto que o vice presidente  o professor e biólogo Dr. Walter Handro , havia entregue uma carta ao presidente do Conselho  Sr. Milton dos Santos ( que ocupou o cargo depois da demissão de Silvio Pereira Brasil em 2010)  se desligando da APBA, mesmo ainda tendo 2 anos  como conselheiro Deliberativo.
                                   Quanto a não conhecer a Maria Gilka, a requerente contou para sua amiga Geanete Reinis o fato ocorrido com seus catálogos.  Mauricio Ferreira não permitiu que fossem distribuídos aos membros da Diretoria sendo que estes catálogos  continham  uma dedicatória nominal a cada um deles.Esses catálogos da sua exposição “ Mulheres Frequentemente” ( o titulo foi inspirado no livro de crônicas da jornalista Helena Silveira)  realizada em  março de 2007, na Câmara Municipal  de Amparo, cidade que ofereceu a requerente o titulo de “ Cidadã Amparense pelos serviços prestados  por ela a arte e a Cultura da cidade.
                                   Fica evidente o despreparo do  ex presidente da APBA, ao declarar  para Geanete Reinis, que não conhece Maria Gilka,  uma artista plástica catalogada :
Coleção Domani de Artes   Plásticas vol. I, IV.
National Museum of Women USA
Artes Plásticas Brasil-  Maria Alice e Julio Louzada ( vol.,III, IV, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XII0)
Pinacoteca Municipal de Amparo. Estado de São Paulo.
Acervo de Artes Plásticas do Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal.
Acervo da Galeria   de Arte da Assembleia  Legislativa do Estado de São Paulo (Prêmio Aquisitivo do 51º Salão Paulista de Belas artes)
Sinapesp AIAP- Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo.
APBA- Associação Paulista e Belas artes.
Espaço Cultural Butantã São Paulo. SP.
Espaço Cultural Mercedes Chacon- Bertioga/ Estado de São Paulo
Espaço Cultural Frei Caneca- São Paulo. SP.
ACSP Pinheiros – Associação Comercial de São Paulo. SP
SESI- São Paulo. SP
AASA- São Paulo, SP.
Escola Panamericana de Arte. São Paulo. SP.
                        A requerida ainda esclarece, que mesmo sem frequentar a sede da APBA, foi convidada para participar da chapa da oposição em razão de uma carta, enviada aos associados, pelo Sr. Mauricio Ferreira, pedindo votos para sua reeleição e onde este, confessava que a APBA tinha muitas dívidas, sendo a mais urgente, o pagamento de 15 meses do condomínio atrasado e que, um tal Damico, segundo seu dizer, teria pago R$6.000,00( seis mil reais) do cheque especial da APBA comprometendo-se, ainda a saldar a divida do condomínio( Doc. 01/02) Nada mais. A interpelada, como se viu, em momento algum agiu animada da intenção de menoscabar a honra alheia, mas sim dar vazão a seu inconformismo com relação aos acontecimentos envolvendo a APBA.
                        A  segunda pergunta: A requerida, no que concerne ao teor da mensagem eletrônica proveniente de seu e-mail  pessoal, confirma sua autoria e o seu conteúdo quanto a acusação atribuída ao Dr. Francisco Damico e que teria comprado quadros do acervo da APBA, de forma irregular.

                                   Resposta: NÂO!!!!
                        A requerida não fez qualquer acusação em relação ao Dr. Damico porque, conforme mencionado, não frequenta a sede da APBA e não sabe de nada que acontece por lá. O texto supostamente proveniente de seu  e-mail pessoal, do qual não se recorda , é um informativo sobre os boatos( termo inclusive reproduzido pelo próprio requerente)   que estavam circulando na Praça da República, entre os artistas, sobre o candidato a reeleição, Sr. Mauricio Ferreira.
                        Geanete Reinis foi quem fez menção, no contato telefônico mencionado, sobre os 10 quadros asseverando, que  o Dr. Damico, nem os queria e só os adquiriu para ajudar a APBA. Disse, ainda, que o Dr. Damico é um mecenas das artes e que os prêmios de R$1.000,00 oferecidos nos Salões e arte da APBA, ( geralmente são realizados   por ano: 1-O Salão Livre,2- Salão da Primavera, 3-Salão da Figura Humana,4- Salão da Natureza Morta, 5-Salão da Paisagem Paulista, 6-Salão da Marinha, 7-Salão Arte sobre papel 8- Salão da miniatura 9- Salão do Retrato  e 10- Salão dos Premiados) para o melhor quadro da mostra era, por ele Dr. Damico financiado e que, ainda ofereceu um imóvel vago de sua propriedade, situado na cidade de São Paulo , para a APBA utilizar graciosamente sem qualquer custo para a Associação, mas, os dirigentes na época não se interessaram pela oferta.
                                   Como se infere das explicações até então fornecidas, a requerida ficou surpresa, estarrecida e ofendida ao receber o presente petitório na medida em que fez questão de enviar para o requerente, a pedido do professor Jose Carlos Acerbi, atual Presidente da Diretoria Administrativa da APBA, eleito em 26 de março de 2011, convite para a cerimônia de posse da nova Diretoria.
                                   Denota-se que, em momento algum, houve a consciência ou a vontade de ofender a honra do requerente, ao contrario, é cediço que todos os artistas plásticos, inclusive a requerida, o tem em elevada consideração e deles, artistas plásticos, só se ouvem elogios a respeito dele, requerente, na medida em que coleciona obras clássicas  figurativas( o que é raro hoje em dia quando a preferência dos compradores de obras de arte é para as obras ditas contemporâneas) .
                                   Os boatos mencionados referiam-se somente aos candidatos à disputa pela Presidência da APBA e, a respeito dos eventuais descumprimentos ao Estatuto em vigor que, diga-se, foi o fator determinante que ensejou a renuncia ao cargo de Vice Presidente da APBA da requerida ( carta em anexo do. 02)
                        Obtempera-se que a requerida procurou, harmonizar as chapas em disputa enviando aos associados um manifesto propondo chapa única, porém, sem sucesso.(doc.03)
                                   A terceira pergunta   resta prejudicada.
                                   Nesse momento, a requerida pede vênia para fazer uma breve consideração do histórico da APBA e os motivos da sua renuncia como Vice Presidente eleita.
                                   Narra a requerida:
 ” No dia 19 de maio de 2011, em obediência ao  novo Estatuto da APBA aprovado em 2003 ( sendo o presidente da Diretoria Administrativa o Professor José Carlos Acerbi atual presidente da Diretoria ,e a Presidente do Conselho a Sra. Irene Antonelli  falecida em 2008) na sede própria  da APBA- Associação Paulista e Belas Artes,  situada na rua Conselheiro Crispiniano nº 53 – 13º andar, foi realizada a Assembleia Geral Extraordinária, convocada pelo Presidente do Conselho Deliberativo Sr. Silvio Pereira Brasil.Nessa Assembleia, poder soberano da Associação, foram debatidos com os associados vários assuntos do interesse deles e da APBA  incluindo o sinal verde para a venda de obras do acervo,  com a ressalva que a preferência sempre seja dos associados.
                                   Nessa Assembleia, depois que o atual Presidente Professor José Carlos Acerbi, relatou aos presentes a situação financeira da APBA  e o perigo iminente do seu fechamento por conta do montante da divida dos condomínios atrasados cujo valor era de R$36.000,00 ( trinta e seis mil reais) somando-se aos 16 meses  do condomínio  os juros acumulados, e tendo deixando Mauricio Ferreira apenas R$280,00( duzentos e oitenta reais) no Banco , teve por parte dos associados uma grande prova de confiança pois cada um dos presentes contribuiu com o valor que podia para ajudar a APBA. Essa contribuição dos associados permitiu que o Professor Acerbi renegociasse a divida e livrasse a APBA do perigo iminente da penhora da sede que iria a leilão judicial para pagamento da divida do condomínio.


Maria Gilka - Contando Historias- OST-90 x120. data 1970

                        Gostaria de deixar registrado que meu único interesse que a APBA não feche, é porque tenho pela APBA um sentimento de nostalgia até um pouco piegas, pois foi no 38º Salão Livre da APBA que aconteceu em 1970, a minha primeira exposição coletiva com o quadro “ Contando Historias”. Depois participei de várias exposições, tantas que não me lembro, mas a primeira nunca é esquecida, e para mim foi a mais importante, porque vi o meu quadro ,(  de uma aluna principiante) exposto ao lado das obras dos grandes mestres da pintura clássica figurativa .
                        A APBA é o último reduto das Belas Artes, e como fundadora do movimento Amigos Resgatando as Belas Artes de São Paulo, seria a última pessoa a querer a desagregação dos artistas plásticos que seguem esta escola, e nunca passaria pela minha cabeça me indispor justamente com quem ainda da valor e prestigia as belas artes.
                        Penso que está havendo um grande mal entendido, que poderia ter sido resolvido com uma conversa franca,  ainda mais quando todos estão de acordo num ponto que é tentar fazer a APBA voltar aos seus dias de gloria. Hoje a APBA não tem mais do que 100 associados quando no passado, não tão distante, a média de associados era superior a 3.000. Em 1970 quando me associei a APBA, levada pela minha primeira professora de pintura Jane Blunberg, o meu numero  de registro  foi  12.836.
                        Renunciei ao meu cargo de vice presidente porque não consegui até o dia da  minha posse que a antiga Diretoria  prestasse contas da sua administração, e justamente por perceber que não iria conseguir obedecer ao Estatuto  da APBA em todos os seus 52 artigos fatalmente eu acabaria tendo que brigar com pessoas que considero amigas .
                        Renunciei ao cargo de vice presidente, mas não o de associada  e como tal estarei sempre a disposição da Diretoria, sempre que meus préstimos forem solicitados.
                        A APBA foi fundada há 69 anos por um grupo de artistas plásticos ( mais detalhes no blog WWW.apba2011.blospot.com.br) sempre teve muito prestigio e prestou relevantes serviços a nossa arte e Cultura.
                        Com o novo Código Civil a APBA  teve que se adaptar as exigências da nova Lei e o  novo  Estatuto  foi aprovado na Assembleia Geral Extraordinária  de 08 de novembro de 2003, e está em vigor até hoje, mas não é conhecido e nem obedecido pelos  seus dirigentes.
                        As Belas Artes foram relegadas a um segundo plano depois  da implantação da ditadura da arte erroneamente chamada de “ contemporânea” pela mídia e pelos críticos e arte. A palavra contemporânea designa uma época ou era, e não um tipo de arte, ou manifestação artística.
                                   Perdendo espaço na mídia e nas Galerias de arte, e até nos espaços culturais e Museus administrados pelo Governo, repetindo o que aconteceu na Idade Média,( os clássicos se esconderam nos mosteiros)  os grandes mestres da arte clássica figurativa se refugiaram num espaço acanhando de um prédio velho no centro de São Paulo. A APBA alem do ataque dos críticos de arte e o desprezo da mídia,  sofreu com a concorrência desleal das Oficinas Culturais administradas pela Secretaria de Estado da Cultura , que  oferecem cursos gratuitos,  com isso a Associação perdeu o seu único meio de conseguir algum dinheiro uma vez que a quantia paga anualmente pelos seus associados podemos considerar  apenas simbólicas  R$180,00 ( Cento e oitenta reais)  Com isso a APBA luta com dificuldades para equilibrar o seu orçamento  , uma vez que não abre mão dos objetivos para os quais foi criada , e podem ser conhecidos  no Titulo I “Da Associação e seus fins” do Estatuto da APBA aprovado   em 2003.
                        Como em todas as associações de classe onde há interesses conflitantes e vários  pontos de vista , a exemplo das grandes famílias, existem divergências, bate bocas e fofocas, que são inerentes ao ser humano, ainda mais quando  entra o fator “ vaidade” e ciúmes, sensibilidade a flor da pele, frustrações, insegurança, etc.  características muito acentuadas nos artistas de qualquer atividade, mas que podem ser entendidas e perdoadas e contornadas  , quando se tem  o mesmo  objetivo.
                        .”
                 

                        Dessa forma, com a analise e o acolhimento dessas ponderações, a interpelada espanca as eventuais ambiguidades e revela o verdadeiro sentido das mesmas.

São Paulo, 11 de julho de 2011

Carlos Eduardo Ferrari
OAB/SP-98598


           





















 

   Parlagreco - o boxer - OST
  
Na São Paulo dos anos 40, na Rua Líbero Badaró 481, ficava o BAR E RESTAURANTE “AO FRANCISCANO” (hoje desaparecido) propriedade de Montuori e Gnemmi, lugar predileto de artistas e intelectuais, que se juntavam à boemia paulistana para discussões sobre arte em geral, literatura e política.
Ali, em 20 de março de 1942, aconteceu um fato marcante para o cenário artístico de São Paulo, principalmente à então chamada arte acadêmica: a fundação da Associação Paulista de Belas Artes.
Nessa memorável data, às 23 horas e 45 minutos, o grande artista plástico Torquato Bassi propôs a um grupo de artistas a criação de uma sociedade de artistas de São Paulo, tendo, entre outros, estes objetivos fundamentais:


1 - Que fosse formada por pintores, escultores e arquitetos.
2 - Que defendesse os interesses dos artistas, servindo de porta voz para suas reivindicações junto aos poderes públicos, dando-lhes condições de ascenderem na carreira escolhida, através de exposições e outros eventos artísticos.
3 - Que prestasse serviços quando solicitada pelas autoridades, sobretudo no que diz respeito às artes plásticas, conservação de relíquias históricas e do patrimônio artístico do Estado.
4 – Que desenvolvesse o ensino artístico e a arte em geral, através de cursos de desenho, pintura, escultura e da manutenção de sessões de modelo vivo.
Os presentes, por unanimidade, fizeram questão de que a ata fosse transcrita no próprio papel timbrado do bar.
Este documento histórico encontra-se na secretaria da APBA, exposto à vista de todos interessados, e contém as assinaturas dos que estavam presentes à reunião: Torquato Bassi, José Maria da Silva Neves, João Del Nero, Juarez de Almada Fagundes, Ricardo Cipicchia, Eurico Franco Caiuby, Roque De Mingo, Lázaro de Freitas, João Batista Ferri, Virgílio Delamonica, Luiz A. Fiori, Luiz Verri, Mauricio Fetel, José Torres e Mario Campos Pacheco. Constam também os nomes da primeira diretoria provisória: Presidente: Juarez de Almada Fagundes; Secretário: José Maria da Silva Neves; Tesoureiro: João Del Nero; Diretor Artístico: Torquato Bassi.
Deve-se ressaltar que a fundação da APBA foi marcante pelo fato de que São Paulo, apesar de se haver tornado um dos principais polos industriais, comerciais e políticos do país, não possuía tantas instituições culturais como a cidade do Rio de Janeiro, repleta de academias e salões de arte, entre eles o Salão Nacional de Belas Artes.
A primeira reunião da Associação aconteceu em 14 de maio de 1942, na primeira sede provisória, na Escola de Belas Artes, na Rua Onze de Agosto 169, na cidade de São Paulo. O objetivo da reunião foi estabelecer o nome definitivo dessa sociedade de artistas, pintores, escultores e arquitetos.
Por unanimidade recebeu ela o nome de Associação Paulista de Belas Artes – APBA, e foi feita a eleição da diretoria definitiva: Presidente: Dr.Eurico Franco Caiuby; Vice-Presidente: Conde Honório Álvares Penteado (fundador da Escola de Comércio Álvares Penteado, situada no Largo São Francisco, ao lado da Faculdade de Direito e fundador da FAAP); Primeiro Secretário: Álvaro Mello Barros; Segundo Secretário: Alberto Naddeo; Primeiro Tesoureiro: Mario Campos Pacheco; Segundo Tesoureiro: João Baptista Ferri; Diretor Artístico: Torquato Bassi; Conselho Fiscal: José Maria da Silva Neves, Edmundo F. Nicodemo Migliaccio e João Baptista Ferri. Os artistas Clodomiro Amazonas e Acácio Gouveia foram os fiscais dessa eleição. Nessa reunião encontravam-se também, além de 70 artistas, Djalma Urban, Luiz Morrone e Inocêncio Borghese.
A segunda reunião da APBA aconteceu no Palácio das Indústrias, no Parque Dom Pedro II, com o objetivo de angariar fundos. A primeira Assembléia Geral Extraordinária aconteceu em 20 de junho de 1942, na sua sede provisória, na Escola de Belas Artes, objetivando a aprovação do primeiro Estatuto da APBA.
A inauguração da segunda sede provisória deu-se em 20 de junho de 1942, no Prédio Martinelli, em duas salas do 9º andar. Iniciaram-se ali as sessões de modelo vivo e os cursos de desenho e pintura.
Devemos aqui ressaltar a permanente presença das sessões de modelo vivo na APBA; elas não são somente para principiantes, mas sempre úteis aos artistas profissionais, que podem copiar diretamente da figura humana, uma das partes mais difíceis do desenho, da pintura e da escultura. As sessões de modelo vivo dão oportunidade aos artistas de educarem a vista, adestrarem a mão, de apurarem o gosto e a inteligência quando analisam o modelo.
Deve-se lembrar que o Dr. Prestes Maia, então prefeito de São Paulo, ao saber que a APBA (antes de mudar-se para o prédio Martinelli) não possuía espaço para as sessões de modelo vivo, gentilmente cedeu para tanto uma parte da Galeria Prestes Maia. Na Revista Cidade, do Patrimônio Histórico da Prefeitura de São Paulo, prestam-lhe merecida homenagem numa de suas páginas: “O Prefeito que foi Pintor”. Realmente, Prestes Maia foi um grande aquarelista; todos os seus projetos urbanísticos eram executados muito habilmente usando a difícil técnica da aquarela. O Dr. Prestes Maia sempre será lembrado pela APBA, porque ajudou-a ao máximo todas às vezes em que esta associação necessitou do auxílio da Prefeitura de São Paulo. Foi um profundo conhecedor e amante da arte clássica.
Em 26 de outubro de 1942, o artista Reynaldo Manzke, entre 12 concorrentes, vence o concurso para criação do logotipo da APBA, mantido até os dias de hoje. Nicola Petti, José Maria da Silva Neves e Roque de Mingo receberam Menção Honrosa.
Em 20 de junho de 1943, ao comemorar um ano de vida, a APBA realizou sua Primeira Exposição Coletiva (mais tarde Salão Livre), na Galeria Prestes Maia. 386 obras, de 58 artistas, foram expostas. Entre os expositores encontramos Adolfo Fonzari, Angelo Simeone, Castellane, Cymbelino de Freitas, Djalma Urban, Inocencio Borghese, José Perissinoto, Nicola Petti, Torquato Bassi, Tulio Mugnaini, Virgilio Della Monica.
Em 30 de junho de 1943, a APBA mudou-se para a sua terceira sede provisória, situada nas amplas salas 509 e 510, no quinto andar do prédio situado na Rua Quintino Bocaiúva, 176, prédio até hoje conhecido como Palácio das Arcadas. Nessa sede a APBA permaneceu até 1952.
Em 1O de julho de 1944 houve a segunda eleição para a Diretoria. Foi eleito presidente o professor, inspetor federal de ensino, e fundador do Centro do Professorado Paulista, Cymbelino de Freitas. Ele exerceu o cargo até 18 de maio de 1967. Foram 23 anos de probidade e competência. Nesse período, a APBA cresceu consideravelmente. Sua administração foi tão eficiente, que no meio artístico de São Paulo a APBA era considerada a segunda Escola de Belas Artes.
Em 06 de agosto de 1944 ocorreu a 1ª Excursão Artística, organizada por Innocêncio Borghese, diretor artístico nessa época. Foi na chácara do Sr. Mazzoni, em Vila Galvão.
Em 02 de agosto de 1947 a APBA foi reconhecida como de utilidade pública, sem fins lucrativos, de acordo com o Decreto Federal n° 23.460 de 02/08/47.
Em 30 de março de 1948, Cymbelino de Freitas, presidente da Diretoria, ponderou que era justa a seleção rigorosa de obras, somente nos Salões Oficiais e não nos da APBA, em que são iguais os direitos dos alunos e dos artistas associados, por se tratar de uma entidade liberal.É inegavel que Cymbelino de Freitas foi o coração a alma e o cerebro da APBA. ( Ele estava para a APBA, como Ceccilio  Matarazzo para a Bienal  de São Paulo) Para a APBA não foi bom as mesmas pessoas terem ocupado a presidencia, tanto da Diretoria como do Conselho, durante tantos anos seguidos.A Historia provou que a Ditadura nunca deu bons resultados.A Democracia da muito trabalho tornando dificil administrar, mas sempre devemos ter em mente que" Politica é a arte de conciliar diferenças" e mesmo com todos os seus defeitos, a Democracia ainda é o melhor regime .Em 12 de janeiro de 1951, houve aprovação em assembléia geral extraordinária, do novo Estatuto da APBA, em vigor até a atualidade, apenas com pequenas alterações feitas em 2003.
Em 14 de março de 1952 houve a inauguração da sede definitiva, em conjunto próprio, localizada no Edifício Cacique, 13° andar, Rua Conselheiro Crispiniano, 53 , no centro da cidade de São Paulo.
A compra desta sede deve-se a Dario Machado de Oliveira, que ocupando os cargos de presidente do Conselho, presidente em exercício e de tesoureiro, sempre liderou campanhas entre os associados, em prol da sede própria. Lutou também na conquista de um salão permanente, outro ideal de todos os presidentes. Por 50 anos, Dario Machado de Oliveira teve marcante atuação na APBA. Faleceu com 93 anos, e por mérito recebeu os títulos de Conselheiro Perpétuo e Sócio Benemérito.A partir da direção de Luiz Marrey Peres, que substituiu Cymbelino de Freitas, até 1980, Em 1986, devido a mudança da moeda, a APBA ressentiu-se dessa séria situação que atingiu todo o país. O presidente eleito em 1985, Gastão Aranha de Assis Pacheco, começou a era da ditadura . Ele assumiu a direção da APBA em 1985 e, reeleito, presidiu a APBA até 1989. A APBA, no período, como todas as entidades artísticas, foi profundamente atingida pela crise financeira que o país atravessava.  Foi seu sucessor,  José Carlos Acerbi. A partir de 1989, José Carlos Acerbi dirigiu a APBA por diversas vezes (1989-1995, 1999-2001, 2003-2007). Em 1991, instituiu o Hino do Artista, tendo música do maestro Edouard Colchibach e letra do nosso decano Theodoro Meirelles (sempre foi cantado pelo coral da APBA durante a sua gestão). Nesse período, Acerbi alternou a presidência com Antonio Bernardes (1995-1999, 2001-2003). Em abril de 2007 foi eleito para a presidência da APBA, o biólogo e professor titular aposentado da USP, e também artista plástico, Walter Handro, que realizou uma otima administração fazendo seu sucessor o artista plástico Mauricio Ferreira. Em 2008 faleceu a Conselheira Perpetua da APBA, a Sra Irene Tommasi Antonelli. Em 2011 foi eleito mais uma vez José Carlos Acerbi .   Pela APBA, ao longo de seus 67 anos de existência, passaram quase 20.000 associados. Nomes como Salvador Rodrigues Jr. Jane Blunberg, Eduardo Ostergreen ,Theodoro Meirelles, Nicola Petti, Arcângelo Ianelli,  Durval Pereira,   Innocencio Borghese, Colette Pujol , Augusto Mendes da Silva, Loris Folgiatto, Francisco Cimino, já falecidos,  e tantos outros  , são motivo de orgulho para nossa entidade. O artista plástico , escritor, musico e arquiteto Ary de Queiroz Barros, associado de numero 3, é o associado mais velho vivo da APBA.  Ele é o autor dos retratos dos ex governadores de São Paulo ,Orestes Quercia e Luiz Antonio Fleury Filho, que estão na Galeria dos governadores no Palacio dos Bandeirantes. ( no  site www.arbasp.com.br. na seção videos  ” Unidade e confronto” alguns retratos)Entre os  que estão em atividade destacamos Ary de Queiroz Barros, Alexandre Riender, ,  Luiz Zemilian,  Maria Gilka, Walter Handro,Olga Chinellato, Dircéa Alves Mountfort, Lea Von Hrabovski, Walter Caldeira, Jair Bacega entre outros notaveis e talentosos artistas plásticos que fazem da APBA orgulho nacional nas Belas artes. 
 
 



Associação Paulista de Belas Artes
Sede propria
Rua Conselheiro Crispiniano 53- 13º andar- CEP01037-001- São Paulo SP.
 

Arcangelo Ianelli- Praia da Barra. SP.- OST-59 x 73- Obra do acervo da APBA que foi vendido ( na ata não consta o nome do comprador e nem o preço) sem  que a Assembleia Geral Extraordinaria fosse convocada-( art-44º. Parafrafo unico) Na época o novo Estatuto já estava em vigor, mas ainda não tinha sido publicado no livrinho editado pela ARBAM. A presidente do Conselho Deliberativo na época era a Sra. Irene Tommasi Antonelli,( falecisa em 2008)  o presidente da Diretoria era  José Carlos Acerbi.( que desde 1980 vem revesando o cargo com Antonio Bernardfes) O unico voto contra essa venda foi de Walter Handro, na epoca membro da Comissão Fiscal, que foi eleito presidente da Diretoria Aministrativa em 2007, e em 2009 presidente do Conselho Deliberativo.Em 2011 se desligou da Associação e renunciou ao seu cargo de Conselheiro ( ele foi eleito por 6 anos e ainda tinha 2 anos desse mandato)

Acacio Gouveia-Acervo da APBA
                               

 

Barchitta- nu- Acervo da APBA
                           




Pedro Bruno- Vida- Acervo da APBA



Ettore Frederighe- natureza morta- Acervo da APBA





Salvador Rodrigues Jr. Flores Acervo da APBA
Jane Blunberg- Rosas e Cristal- Acervo da APBA.
                              
 
Luiz Bruno da Silva- Figura- acervo da APBA
Bar São Francisco-Acervo da APBA



Luiz Bruno da Silva- Benedito Calixto- Acervo da APBA

















São Paulo, 17 de maio de 2011

Ilustríssimo Senhor.
Silvio Pereira Brasil
DD. Presidente do Conselho Deliberativo da Associação Paulista de Belas Artes  (APBA)
Prezado Senhor:

                                               Pela presente e considerando a nomeação da nova Primeira-Vice-Presidente dessa nobre e respeitável Associação Paulista de Belas Artes (APBA), Sra. Maria Helena Sampaio, respeitosamente ratifico a Carta de Renuncia apresentada em que destaquei a busca pela obediência irrestrita aos Estatutos Sociais da APBA, documento básico que define não só a organização, como também a administração, os fins e as relações entre os sócios desta entidade.
                                               Partindo da premissa de que “electa una via non datur regressus ad alteram ( escolhida uma via, não se dá recurso a outra) e, impossibilitada, por inúmeras razões, em cumprir a promessa de campanha, qual seja, absoluta obediência ao Estatuto,  em todos os seus artigos, do 1º ao 52,  a prévia consulta aos associados, por meio das  Assembléias Gerais, poder soberano da Associação, antes de tomar qualquer iniciativa em relação aos  Salões  de artes,e outras iniciativas  relacionadas com as atividades artísticas da APBA, entre elas a contratação de uma  firma para a construção de um site que atenda as necessidades e interesses dos associados , e o respeito pela divisão do poder entre a Diretoria Administrativa, o Conselho Deliberativo e a Comissão Fiscal, coisa que parece não estar acontecendo uma vez que não foram eleitos 3 (três) membros para a Comissão Fiscal , apenas um , e tambem não foram eleitos 10 suplentes para o Conselho.
 A cerimônia de posse do dia 7 de abril tambem não aconteceu , uma vez não houve a transmissão dos cargos  da antiga Diretoria para a nova eleita em 26 de março na Assembleia Geral Ordinária Bienal porque o  antigo Presidente Mauricio Ferreira e o seu vice presidente  Walter Handro, não estavam presentes, na cerimônia , bem como a maioria dos associados .
                                               Reitero, ainda, que minha única promessa de campanha foi a obediência ao conjunto de normas reguladoras reunidas no Estatuto da APBA, especialmente os artigos 19, inciso III, artigo 21, artigo 22, artigo 23, artigo 30, artigo 32 inciso XIII, artigo 41, artigo 44,  sem qualquer ingerência ou menção à  resolução das dívidas existentes e pendentes na Associação.
                  Reitero, por fim, meus protestos de elevada estima e consideração.                               
Atenciosamente
Maria Gilka Bastos da Cunha

Chapa  Vencedora da Eleição de 26 de março de 2011.
Diretoria Administrativa

Presidente: José Carlos Acerbi

1° Vice Presidente: Maria Gilka Bastos  da Cunha (renunciou  em 10/05/2011)

2° Vice Presidente: Maria Helena F. Sampaio

1ª Secretaria: Marlene Trigo

2ª Secretario: Hilton Danny Favaro

1ª Tesoureira: Harumi Ogiwara

2ª Tesoureiro: Célio Arcanjo Correa

Diretor Artístico: Luiz Alberto Mendes Junior

Diretor de Biblioteca: Maria Zita de Moraes

Diretora de Sede: Milton dos Santos


Conselho Deliberativo  

Presidente -1- Silvio Pereira Brasil.
 2- Eiji Yajima.
3- Walter Pavan.
4- Ricardo Ribeiro.
5- Maria Gláucia Caravieri.
Suplentes:
1-Mirna Rodrigues,
2-Alexandre Reider,
3-Gilson Silva Pereira,
4-Marcos Damascena, -
5-Jamilson G. Pereira,
6-Sonia Manno.
7-?
8-?
9-?
10-?

Comissão Fiscal:
I-Osvaldo Lopes Freire
II-
III-
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.Na segunda quinzena da março de 2013  haverá a Assembléia Geral Ordinaria Bienal ( artigo 44  I- do Titulo IV Capitulo  Único do Estatuto)para a eleição da  terça parte do Conselho dos Suplentes , da Comissão Fiscal e da nova Diretoria.
Na eleição de 2011 não foram eleitos 4 Conselhos e nem  2 membros da Comissão Fiscal por falta de candidatos, vamos esperar para ver como será esse ano. Na certa  a solução será a CHAPA ÚNICA, e os eleitos como sempre serão só pró forma, como em qualquer ditadura que se prese.



Politica é a Arte de conciliar os contrários


Carta de renuncia



                                            São Paulo, 10 de maio de 2011

Ilustríssimo Senhor
JOSÉ CARLOS ACERBI
DD. Presidente da Diretoria Administrativa da
Associação Paulista de Belas Artes (APBA)

Prezado Senhor,


Nesta data e por este instrumento, RENUNCIO ao mandato de Primeira-Vice-Presidente dessa colenda Associação Paulista de Belas Artes (APBA). Retiro-me da linha de frente da Administração da APBA, permanecendo, contudo, na condição de associada. Minha renúncia se deve, exclusivamente, ao fato de que, sendo uma ferrenha defensora da legalidade, não tenho conseguido, por inúmeros motivos, obedecer aos Estatutos Sociais da APBA (do artigo 1º ao artigo 52), no exercício da Primeira-Vice-Presidência, conforme seria meu dever e obrigação.

Ademais, ressalto que minha única promessa de campanha foi justamente esta: total obediência aos Estatutos Sociais da APBA. Nada mais prometi – muito menos pagar as dívidas da Associação, conforme erroneamente se propala.

Reafirmo, nesta oportunidade, meu apoio à atual Diretoria e aos demais associados da APBA, rogando a Deus que guie e ilumine os destinos da APBA.

Certa de contar com a atenção e a compreensão de Vossa Senhoria, sirvo-me da oportunidade para reiterar-lhe meus protestos da mais alta estima e apreço.

Atenciosamente,

<Maria Gilka Bastos da Cunha
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Volta ao passado
Almoço  na inauguração da Galeria do Macrina
Rua Domingos de Pascoal 110 

 Embu das Artes, Estado de São Paulo 




Da esquerda para a direira. Professor José Carlos Acerbi, presidente da Diretoria Administrativa da APBA, Sra Irene Tommasi Antonelli , Conselheira Perepetua dessa associação  ( falecida em 2008)e a premiadissima artista plástica e escritora Marianice Barth.

Gilberto Macrina colocou a sua Galeria a disposição dos artistas plásticos associados da APBA
Os interessado em mostrar suas obras nessa Galeria ligar para Tel.
(011)4665-5812
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Maria Gilka--Flores e frutos -ost-90 x120- 2003.

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Theodoro Meirelles- grafite sobre papel







Theodoro Meirelles

 


A pintura como um presente dos céus
( texto de Estevão Bertoni, publicado domingo dia 26/07/09, no Cotidiano, caderno do Jornal ” A Folha de São Paulo”
Contam as amigas que Theodoro Meirelles Freire, aos cinco anos, logo após ficar órfão, rezou para que Deus o fizesse artista. E o que queria aconteceu:por quase toda a vida, manteve-se com sua arte, lembram as artistas plásticas Marilyn Diggs e Irene Simmons.
Theodoro  foi criado pelos avós em São Paulo. Desenhava desde menino e recebeu sua primeira encomenda aos 16 anos.
Por um período, morou no Rio de Janeiro RJ. Sua vida por lá, diz Marilyn, era ” espartana”: com horários extremamente rígidos, passava horas observando a cidade e registrando, por meio da pintura, o que via.
Também morou ( e pintou) em Ouro Preto ,MG., mas gostava mesmo de São Paulo, SP.
Membro da APBA, desde 1946, (era Conselheiro Perpétuo desta Associação de artistas plásticos e ocupou vários cargos da Diretoria . Foi membro da Comissão de Artes Plásticas da Secretaria de Estado da Cultura , desde a sua criação no governo de Paulo Maluf, até sua extinção em 2003. Por várias vezes  atuou como juri de seleção e premiação em diversos Salões Oficiais de Arte, não só na capital como no interior de São Paulo, e em outros Estados do Brasil. Participou como membro da Comissão Organizadora em vários Salões Paulistas de Belas Artes, criado em 1932 por um decreto Estadual , depois confirmado pela Lei 978/51 que foi revogada em 2005,e o salão extinto.) 
(Foi o responsável pelos belos textos de apresentação dos artistas participantes dos Salões de arte promovidos pela Associação Paulista e Belas Artes, e alguns do Salão Paulista de Belas Artes)
Pintou Igrejas e trabalhou num painel projetado por Portinari.
Teve ainda seu ateliê na rua da Consolação, onde ministrava aulas de pintura.
” Ele tinha um estilo próprio ;trabalhava com tinta a óleo sobre desenhos , além de ser um mestre na aquarela e no nanquim.”
É o  autor da letra do Hino do Artista , que era cantado pelo coral da APBA em todas as inaugurações dos seus salões de arte.
” Somos artistas , felizes pintamos
Tudo o que é belo, criado por Deus
Somos constantes, por isso amamos
A nossa arte, presente dos céus!.
Irene, que era também sua vizinha de apatamento, afirma que Theodoro era desprendido e culto .
Meirelles faleceu na quarta-feira 22/07/09, aos 93 anos ( lúcido)  de uma infeção generalizada, depois de ficar internado num Hospital por 3 dias.
(Nunca se casou e não teve filhos, morava sozinho  no apartamento 93 rua da Consolação 2.855, com seus livros, seus desenhos seus quadros, seus escritos, sua TV seu aparelho de DVD, seu cavalete suas tintas, mas nunca estava só , sempre tinha um amigo lhe visitando , e providenciando tudo que ele precisasse, entre eles dois mestres, Biaggio e o professor Acerbi.
( A cabeça estava perfeita como a de um jovem, mas o corpo muito fraco, e as suas pernas não conseguiam mais leva-lo, se locomovia numa cadeira de rodas. Quem conhece a calçada da rua da Consolação em frente ao numero 2.855, sabe o sacrificio que era  levar o Meirelles para passear. )
A missa de sétimo dia  será rezada na terça-feira 28 de julho , às 17;00h, na Igreja de N. Sra do Perpétuo Socorro, rua Honório Líbero, 90 Jardim Paulistano.São Paulo.SP.
C coluna.obituario@uol.com.br








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Artistas Expositores de Salões  da Associação Paulista  de Belas Artes 





























107M : Harumi Ogiwara
Obra : Floresta de Faia
Técnica: Aquarela
Medidas: 30 x 40

132M : Haydee Maria de Mello Legrand
Obra : Ave do Paraíso
Técnica: Pastel
Medidas: 45 x 35

30M : Heinz Buoweg
Obra : As Lavadeiras
Técnica: Ast
Medidas: 1,35 x 2,00

77S : Hélio Satio Yamasaki 
Obra : Persistência no Mar
Técnica: Ost
Medidas: 40 x 50

Obra : Retorno do Pescador
Técnica: Ost
Medidas: 27 x 41

23S : Herminia Gomes Bizeto 
Obra : Maria Alzira
Técnica: Ost
Medidas: 50 x 70

141M : Hilton Paulo Greco
Obra : Terra Preparada para o Plantio de Cana Região Central – Estado de São Paulo
Técnica: Ost
Medidas: 80 x 60

Obra : Paisagem Canavieira Região Central - Estado de São Paulo
Técnica: Ost
Medidas: 1,20 x 1,70

180M : Hugo Espiritu Escobar
Obra : Trabalhadores
Técnica: Ost
Medidas: 1,20 x 1,00

124S : Ida Regina Ciccone Ammirati
Obra : Vendedora de Bonecas
Técnica: Ost
Medidas: 60 x 50

Obra : Vendedora de Flores
Técnica: Ost
Medidas: 60 x 80

Obra : Rosas
Técnica: Aquarela
Medidas: 30 x 40

153M : Ivanildo Santos Novaes
Obra : Casa Monteiro Lobato
Técnica: ost
Medidas: 60 x 80

23M : Ivone Dias Menezes 
Obra : Uma Janela Indiscreta
Técnica: Mista
Medidas: 80 x 1,20

31S : Iwao Nakajima
Obra : Torre do Relógio
Técnica: Ost
Medidas: 73 x 92

25M : James Buratti
Obra : Cachoeira de Salto
Técnica: Ost
Medidas: 60 x 1,00

137M : Jeritza Wakim
Obra : Amor Inocente
Técnica: Ost
Medidas: 50 x 60

297S : João Barcelos Neto
Obra : Missa No Outeiro
Técnica: Ost
Medidas: 38 x 61

Obra : Ladeira e Outeiro da Gloria
Técnica: Ost
Medidas: 68 x 31

59S : João Sotta 
Obra : Guerra dos Canudos
Técnica: Ost
Medidas: 90 x 80

162S : Joel Firmino do Amaral
Obra : Tiradentes – MG
Técnica: Aquarela
Medidas: 32,7 x 42,7

Obra : Republica com 7 de Abril
Técnica: Ospainel
Medidas: 28 x 35,5

155S : Jorge Luis Vargas Gaitan
Obra : Nu
Técnica: Gesso
Medidas: 53 x 23 x 25

Obra : Fragmento
Técnica: Resina
Medidas: 1,90 x 1,05

125M : José Carlos Amorim Melo
Obra : Anônimos e Famosos
Técnica: Ost
Medidas: 1,00 x 1,00

Obra : Ilustres e Desconhecidos
Técnica: Ost
Medidas: 1,00 x 1,00

Obra : Tributos a Alguns Mestres
Técnica: Ost
Medidas: 1,00 x 1,00

40M : José F. Souza Filho 
Obra : Paisagem Campestre
Técnica: Ost
Medidas: 50 x 70

239S : José Falconi Filho
Obra : Apascentando o Gado
Técnica: Ost
Medidas: 60 x 80

Obra : Amanhecer no Porto
Técnica; Ost
Medidas: 70 x 1,00

133S : Júlio Eduardo Svartman Morando
Obra : Natureza Morta com Mangas
Técnica: Ost
Medidas: 60 x 80

Obra : Natureza Morta com Pêras
Técnica: Ost
Medidas: 60 x 80

11M : Laurindo Alves da Costa 
Obra : Vaso com Romãs
Técnica: Ost
Medidas: 60 x 80

60M : Lea Von Hrabovsky 
Obra : Daniela Nu
Técnica: Carvão e lápis de cor
Medidas: 31 x 42

29M : Líbano Montesanti Calil Atalah
Obra : Praça Antonio Prado
Técnica: Crayon
Medidas: 1,40 x 2,00

149S : Lídia Cury Ayoub
Obra : Cebolas
Técnica: Ose
Medidas: 40 x 50

108M : Liliam W. Farinazzo Arbex
Obra : Rosas Brancas
Técnica: Aquarela
Medidas: 50 x 42

78S : Loana Valerio Taylor 
Obra : Ausência
Técnica: Bronze
Medidas: 57 x 33 x 30

Obra : A Luz Pelas Águas
Técnica: Bronze
Medidas: 92 x 41 x 37

114S : Loris Foggiatto
Obra : Casario Histórico
Técnica: Ost
Medidas: 70 x 90

Obra : Caminho Palmilhado
Técnica: Ost
Medidas: 70 x 90

136S : Lourdes Orlando dos Santos Souza
Obra : Mexericas
Técnica: Ost
Medidas: 60 x 80

169M : Lúcia Helena Dorsa Crestana
Obra : Família Sagrada
Técnica: Microbronze
Medidas: 47 x 7 x 5

Obra : Bailarina
Técnica: Microbronze
Medidas: 39 x 27 x 16

30S : Luciano Maurício Figueira Cortopassi
Obra : Auto Retrato
Técnica: Gesso
Medidas: 41 cm

67M : Luiz Carlos F. Ferreira 
Obra : Anjo Negro
Técnica: Grafite
Medidas: 22,5 x 16,5

Obra : Gato Chinês
Técnica: Grafite
Medidas: 11 x 18

Obra : L'amour
Técnica: Resina
Medidas: 32 x 16 x 42

Obra : Namoro
Técnica: Resina
Medidas: 21 x 31 x 30 x 20

193S : Luiz Zeminian
Obra : Bananas e Partituras
Técnica: Aquarela
Medidas: 50 x 70

118M : Luiza Ismeria M. Corrocher
Obra : Sem Titulo
Técnica: Aquarela
Medidas: 37 x 27

95S : Manoel Martins Menacho 
Obra : Natureza Morta com Flores
Técnica: Ost
Medidas: 60 x 50

115S : Marcelo Daniel Gonzalez
Obra : Ferro e Fogo
Técnica: Vidro Fundido e Ferro
Medidas: 1,20 x 60

21S : Marcelo Romani B Araújo
Obra : 21 de Junho
Técnica; Ost
Medidas: 1,15 x 1,55

116S : Márcio Bueno de Souza
Obra : Ouro Preto
Técnica: Ost
Medidas: 90 x 1,20

173S : Márcio de Campos Villar
Obra : Praça Julio Mesquita
Técnica: Ospainel
Medidas: 36 x 46

27S : Marco Antonio Cavallari 
Obra : Exemplo de Amor
Técnica: Bronze
Medidas:35 x 35 x 56

106S : Marco Antonio Rossi
Obra : Lembrando a Escrava do Oscar III
Técnica: OST
Medidas: 1,50 x 80

265S : Marcos Antonio de Jesus Damacena
Obra : Bailarina
Técnica: Ost
Medidas: 1,50 x 1,00

288S : Marcus Sergius M Prestes
Obra : Natureza Morta II
Técnica: Ost
Medidas: 70 x 1,00

18S : Maria Alzira Ballestero 
Obra : Tutu
Técnica: Gesso
Medidas: 20 x 29 x 24

8S : Maria Célia Ballio Tissot
Obra : Daniela ( Modelo Vivo )
Técnica: Ast
Medidas: 40 x 50

37M : Maria Cristina Souza Santos
Obra : São Francisco
Técnica: Resina
Medidas: 1,30 x 0,30

2S : Maria Gilka Bastos da Cunha
Obra : Estudo para Anjo
Técnica: bronze
Medida : 70 x 40 x 22


       










 


Obra : Estudo para umAnjo
Técnica: bronze
Medidas: 70 x 50x22

22S : Maria Guida Aversa Davanzo 
Obra : Natureza Morta com Poncan
Técnica: Osd
Medidas: 57 x 69

92S : Maria Helena Coluccini 
Obra : Percurso dela Segundo Belmer
Técnica: Terracota
Medidas: 45 x 50 x 30

160M : Maria Irene Porto Guerreiro
Obra : Praça Aritigueba II
Técnica: Desenho
Medidas: 60 x 80

62M : Maria Lúcia C. Cristóvão 
Obra : Nuvens Sobre o Campo
Técnica: Aquarela
Medidas: 40 x 50

6M : Maria Magdalena P. Cyrino
Obra : Igreja e Chafariz da Misericórdia
Técnica: Marchetaria
Medidas: 50,3 x 20,3

143M : Maria Nanci Rodrigues Marconi
Obra : Ballet I
Técnica: Osta
Medidas: 1,50 x 1,00

17S : Maria Zenilda Costa Santos 
Obra : Natureza Morta
Técnica: Ost
Medidas: 60 x 60

73S : Mariangela M Perete 
Obra : Natureza Morta
Técnica: Ost
Medidas: 50 x 70

231S : Marianice S. Terra Barth
Obra : Maria Eduarda
Técnica: Ost

96S : Marta Regina Provenzano Ito
Obra : Nu Feminino II
Técnica: Ost
Medidas: 50 x 70

6S B : Maurício Takiguthi
Obra : Sol de Inverno II
Técnica: Ost
Medidas: 1,00 x 1,00

54S : Miguel Jimenez Serrano 
Obra : Descanso
Técnica: Pastel
Medidas: 64 x 41

202M : Miguel Sérgio Brozoshi
Obra : Sarab
Técnica: Smyrna
Medidas: 1,22 x 2,00

37S : Miltes Anna Dotta Mendes 
Obra : Presépio
Técnica: Cerâmica
Medidas: 24 pecas

210S : Miriam Aguiar de Carvalho
Obra : Nu Estudo
Técnica: Ost
Medidas: 30 x 40 

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Marcio Leitão fazendo um importante reparo numa escultura.
Mulata de turbante e blusa verdes. OST.50 x40  1978
.autor: maria Gilka
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